A noite de autógrafos foi bastante animada. Sempre com um sorriso no rosto,"Bigode", apelido criado pelo cineasta Nelson Pereira dos Santos, atendeu os amigos e convidados que compareceram ao evento e lotaram a livraria. Muito emocionado, ele disse que o livro é um resumo das melhores fases da sua vida.
"Toda a minha história, desde a minha vida familiar até os meus trabalhos no cinema, estão nessa obra, que também fala dos meus curtas, a maioria relacionada à nossa cultura. O Alfredo Sternheim conseguiu pincelar tudo que há de mais importante na minha carreira e não deixou passar nada", disse o cineasta.
Para garantir a sua dedicatória, profissionais do cinema e muitos famosos fizeram fila entre os corredores de livros. As atrizes Tássia Camargo e Cláudia Mauro, e os atores Ney Latorraca e Felipe Camargo estavam entre as personalidades presentes. A atriz Ângela Vieira confessou estar curiosa para ler as 256 páginas da biografia. "O cinema brasileiro não seria o mesmo sem a presença desse poeta", contou a musa.
Quem também apareceu por lá para dar um abraço em "Bigode" foram os amigos e cineastas Nelson Pereira dos Santos, Dodô Brandão e Norma Bengell. Os atores Ricardo Tozzi, Flávia Monteiro, Helena Ranaldi e José Wilker também marcaram presença. Para Wilker, "Lacerda é um profissional grandioso e será sempre lembrado como um ícone da nossa cultura".
Outro que fez questão de prestigiar o amigo foi o ator Tony Ramos, que participou do filme "Leila Diniz", que retratou a vida da atriz, sucesso em 1987. Para ele, a biografia é importante não só para o diretor, mas também para o cinema nacional.
"A minha relação com 'Bigode' é uma relação de muitos anos, desde quando eu interpretei o pai da saudosa Leila Diniz, em 1987, retrato de um dos maiores ícones femininos do país. Esse livro é uma relíquia e um grande presente para os brasileiros", afirmou o ator.
O filme consagrou o diretor e teve a atriz Louise Cardoso no papel principal. Ela também esteve presente no evento e reafirmou a importância do cineasta para a cultura brasileira. "A Leila (Diniz) foi um grande presente na minha carreira e trabalhar com o 'Bigode' foi e sempre será um privilégio. O nosso cinema precisa de gente de qualidade, de sucesso e com muito talento como ele", declarou.
Lacerda disse que, ainda cedo, conviveu com os tempos da Bossa Nova, de muito glamour e festas e, sobretudo, de muita esperança. Nesta biografia, o amigo Alfredo Sternheim traz muitas fotos e curiosidades. Uma delas é o fato de "Bigode" trabalhar sem roupa sempre que há cenas de nudez.
"Quando estou filmando é o momento de plenitude. Divirto-me muito quando trabalho. Tirar a roupa é uma forma de solidariedade aos atores. É o mínimo que eu posso fazer", afirmou.
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